"Yo cantaré de amor tan dulcementeel
rato que me hurtare a sus dolores,
que el pecho que jamás sintió de amores,
empiece a confesar que amores siente.
Verá como no hay dicha permanente
debajo de los cielos superiores,
y que las dichas altas o menores
imitan en el suelo su corriente.
Verá que ni en amar alguno alcanza
firmeza (aunque la tenga en el tormento
de idolatrar un mármol con belleza).
Porque si todo amor es esperanza,
y la esperanza es vínculo del viento,
¿quién puede amar seguro en su firmeza?"
Gabriel Bocángel,
Poeta Espanhol
sábado, 26 de dezembro de 2009
sábado, 9 de maio de 2009
Quantos Seremos?
Não sei quantos seremos
mas que importa?!
Um só que fosse
e já valia a pena
Aqui no mundo
alguém que se condena
A não ser conivente
Na farsa do presente
Não podemos mudar a hora da chegada
Nem talvez a mais certa
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.
E o que não presta é isto
esta mentira
Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste
Que cobre de soturna maldição
A própria indignação
Que lhe resiste.
Miguel Torga, Câmara Ardente
(retirado do Blogue Amor + Energia = Equilíbrio
mas que importa?!
Um só que fosse
e já valia a pena
Aqui no mundo
alguém que se condena
A não ser conivente
Na farsa do presente
Não podemos mudar a hora da chegada
Nem talvez a mais certa
A da partida.
Mas podemos fazer a descoberta
Do que presta
E não presta
Nesta vida.
E o que não presta é isto
esta mentira
Quotidiana.
Esta comédia desumana
E triste
Que cobre de soturna maldição
A própria indignação
Que lhe resiste.
Miguel Torga, Câmara Ardente
(retirado do Blogue Amor + Energia = Equilíbrio
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